1ª Parte: O bebê não chora só porque tem fome:
O choro é uma ferramenta normal e fisiológica de comunicação, usada pelo bebê nos primeiros meses de vida. As causas são varias, desde: fome, sono, calor, frio, barulho, fralda suja ou molhada, cólicas, refluxo gastresofágico, obstipação intestinal, fissura anal.
v Cólica do lactente: Envolve fatores orgânicos e comportamentais e ocorre em cerca de 1/3 dos bebês; é um diagnóstico clínico, frequentemente de exclusão, em lactentes saudáveis, sem causa detectável. A dor abdominal é aguda, espasmódica, com choro súbito, inexplicável, inconsolável, forte, estridente, “em crescendo”. O lactente estica-se, fica vermelho, com as mãos crispadas, coxas fletidas sobre o abdome e com a eliminação de gases há alivio temporário. O choro pode prolongar-se por horas, com breves pausas. Ocorre num horário predeterminado, geralmente final da tarde e inicio da noite; surge na segunda semana de vida, intensificando entre a quata e sexta semana e regredindo a seguir, cessando geralmente após o terceiro ou quarto mês.
v Doença do refluxo gastresofágico (refluxo patológico): Ocorre na presença ou não de regurgitações (retorno do leite integro, sem atingir o estômago) e ou Vômitos (retorno do leite coalhado pelo suco gástrico) em criança irritada, chorona, com sono agitado (acorda chorando com olhos bem abertos e movimentos das mãos) e a alimentação é motivo de inquietação (alonga o tronco, movimenta a cabeça para os lados, expõe a língua, e faz movimentos mastigatórios).
v Obstipação intestinal: Eliminação com desconforto, de fezes ressecadas, mesmo que diárias.
v Fissura anal: Desconforto após eliminar gases ou evacuar com esforço mesmo com fezes pastosas.
Referências:
Bibliografia: J. Pediatr. Vol. 79 nº 2. Porto Alegre. Março/Abril 2003.
Pediatria Moderna Vol XIII. Janeiro/Fevereiro 2006.
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