· A diminuição da descida do leite por ansiedade e baixa autoconfiança das mães.
· A criança não está colocada corretamente no peito ou apresenta a pega inadequada e, portanto não está retirando leite suficientemente e não está esvaziando toda a mama.
· Essas duas causas, se não forem corrigidas terminam por levar à diminuição da produção do leite.
· A presença de agravos (febre, otite, refluxo e outros), diminuindo o apetite da criança e aumentando seus requerimentos por energia e nutrientes.
· A oferta de chá e água (diminuem o poder de sucção do bebê).
· A obstrução das vias aéreas superiores do bebê, dificultando a sucção (comum em crianças e em recém-nascidos cujas mães fizeram uso de reserpina para baixar a pressão durante o pré-natal).
Conduta:
· A mãe ansiosa deve ser tranqüilizada com a informação de que a maioria das mulheres produz leite suficiente para o bebê e que têm capacidade para amamentar. Elas devem estar tranqüilas e sem pressa, na hora de oferecer o peito e sentadas ou recostadas comodamente. Devem ser orientadas a pedir auxílio ao companheiro ou familiares na ajuda das tarefas da casa ou com os outros filhos para que não se ponham tensas ou cansadas.
· A observação da criança sugando serve para detectar a posição da criança colocada no peito e a pega da mama, permitindo orientar a mãe no caso de não estarem corretas.
· A confirmação da menor produção de leite faz-se verificando as condições das mamas (que ficam mais flácidas) e diminuição da freqüência de esvaziamento urinário pelo bebê. Nesse caso:
a) Orientar a mãe a colocar o bebê para sugar com mais freqüência, estimulando-o com leves toques no rosto, caso ele segure a mama sem sugar.
b) Retirar totalmente a oferta de chá e água para o bebê e, principalmente, leites complementares.
c) Orientar quanto ao esvaziamento total de cada mama. Para isso é necessário perguntar à mãe como está fazendo, pois, algumas vezes, ela responde afirmativamente à questão do esvaziamento e na verdade a forma como ela está conduzindo não permite que a criança sugue o leite do final da mama.
d) Orientar para que a mãe fique atenta em relação a ingestão de líquidos (água tratada, filtrada ou fervida) de acordo com a sua necessidade ou seja “sede”. Sucos e chás são complementares.
· Em casos de obstrução nasal, a criança não consegue sugar direito. Portanto, a orientação consiste na utilização de algumas gotinhas de soro nasal antes das mamadas.
· Agendar retorno no máximo em uma semana para acompanhar o ganho de peso da criança.
Referência Bibliografica:
Saúde da Criança-Nutrição Infantil: Aleitamento Materno e Alimentação Complementar/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília 2009.
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